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Por que tanto tem se falando em Open Banking nos últimos dias

Muito tem sido falado, discutido e divulgado sobre Open Banking nos últimos dias, mas você já parou para entender do que se trata? Você já se perguntou como o open banking tem atuação prática na sua vida e pode colaborar com suas ações com banco, portabilidade de previdência, troca de investimentos, entre outros?

A saúde financeira é muito importante para a vida das pessoas e conhecer sobre tendências, possibilidades e novidades no mundo financeiro é essencial. Saiba mais sobre esse popular termo!

O que é Open Banking?

A segunda etapa do open banking está se aproximando e começa em julho no Brasil e é justamente por isso que ele tem sido ainda mais divulgado e falado nesses últimos dias.

A partir de julho os brasileiros começarão a sentir no dia a dia as possibilidades desse novo sistema que permite a troca de informações de clientes entre as instituições financeiras.

Mas como assim? O Open Banking consiste na possibilidade de que os bancos compartilhem dados de clientes com empresas ou aplicativos de forma segura e em tempo real, através de suas tecnologias e respectivos sistemas.

Sendo assim, o Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados e serviços desde que exista o consentimento do usuário, ou seja, as empresas só poderão compartilhar informações de um cliente caso ele solicite e autorize tal transmissão.

Essa ideia ainda é confusa para muitos brasileiros e vale dizer que o Open Banking não se trata de um aplicativo nem produto. Através dele, os clientes podem pedir o compartilhamento de dados, se assim quiserem, por meio de aplicativos já existentes de suas instituições.

No Brasil, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais usados para abrir uma conta em banco, como:

  • Dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço etc.);
  • Dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros);
  • Dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, entre outros).

Se isso ainda parece confuso para você, vamos pensar de forma mais prática: os clientes contam com histórico de crédito construído ao longo dos anos, vindos de contas pagas, salários depositados, prestações, empréstimos, perfil de gastos, entre outros, certo?

Com o Open Banking, o cliente consegue pegar todas essas informações e levá-las para onde quiser, sem ter que começar um relacionamento do zero com uma nova instituição.

Dessa forma, essa é uma mudança que facilita a migração dos clientes para instituição, portabilidades ou simplesmente facilita novas compras de produtos financeiros, eliminando a grande burocracia dos bancos e tornando as experiências dos usuários cada vez mais completas e eficazes.

Quais instituições vão participar?

Apenas instituições financeiras que funcionem sob algum tipo de regulação oficial do Banco Central poderão participar desta nova modalidade.

As instituições financeiras classificadas como S1 (aquelas que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atividade internacional relevante) e S2 (instituições de porte entre 1% e 10% do PIB) serão obrigadas a participar do Open Banking. São elas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, BNDES, Citibank, Credit Suisse, entre outros.

As demais instituições que estão fora dessa classificação têm adesão voluntária ao Open Banking, como Picpay, Mercado Pago, Nubank, entre outros, podendo escolher se vão participar ou não do novo ecossistema.

Como funciona e vai ser o Open Banking?

O Open Banking ainda não está em seu funcionamento completo e seu cronograma está dividido em 4 etapas, de acordo com o Banco Central.

  • Fase 1

A primeira fase teve início no primeiro dia de fevereiro. Nela, foram abertos os dados das instituições participantes, seus canais de atendimento e os produtos e serviços que oferecem. Essa fase ainda não envolve o compartilhamento de dados de clientes.

  • Fase 2

Na segunda fase, prevista para o dia 15/07 (e por isso cada vez maior o burburinho da modalidade), o cliente poderá compartilhar seus dados pessoais de cadastro e dados de transações relativas aos produtos e serviços relacionados à conta. Tudo isso acontece somente com a autorização da pessoa.

  • Fase 3

Na terceira fase, com início em 30/08, vai ser possível iniciar um pagamento fora do ambiente do banco. Os clientes poderão compartilhar o histórico de informações financeiras e terão acesso a serviços por aplicativos, por exemplo.

  • Fase 4

Na última fase, que terá início em 15/12, será possível o compartilhamento de outros dados de produtos e serviços como informações relacionadas a operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência.

Você já conhecia o Open Banking? Como você acha que essa tecnologia poderá te ajudar em suas rotinas financeiras? Aproveite que você sabe mais sobre ele e fique de olho nas futuras datas e atualizações!