Neste artigo, entenda porque as startups estão “valendo ouro” no mercado mundial e como chegaram a arrecadar mais de 200 bilhões de dólares no primeiro semestre.
Startups já são as empresas do futuro. Isso porque essas iniciativas reúnem profissionais brilhantes que, juntos, idealizam produtos que revolucionam a nossa sociedade. Nos últimos anos, encaramos um verdadeiro boom das startups, o que auxilia não somente para a tecnologia universal, mas para girar a economia.
Um dos grandes exemplos são os grandes investimentos que essas empresas estão ganhando. A pandemia, ao contrário do que aconteceu com os empreendimentos tradicionais, veio para acelerar alguns processos, principalmente aqueles que estão relacionados com a tecnologia — onde grande parte das startups atuam.
Com isso, o investimento em startups nunca foi maior. Somente no primeiro trimestre, estima-se que o valor ultrapassou a casa dos US$ 288 bilhões. Isso é mais que o valor agregado em todo 2020. Para os CEOs e quem faz parte dessas empresas, trabalhar e apostar em startups nunca pareceu tão promissor.
Por isso, ficam algumas questões: como chegaram a esse valor de investimento, ou até mesmo como aconteceram as rodadas de capitalização? Para deixar o assunto ainda mais claro, confira abaixo um artigo exclusivo:
Como o aporte foi capitalizado?
A história de uma startup convencional é mais ou menos assim: um empreendedor tem uma ideia incrível, deixa seu trabalho diário para abrir uma nova empresa e, em seguida, associa-se a empresas de capital de risco para desenvolver sua ideia e financiar o crescimento.
Muitas empresas seguem esse arco, com um número impressionante de 10.800 empresas americanas recebendo financiamento de risco somente em 2020, de acordo com a National Venture Capital Association.
Para definir o nível, o financiamento de risco é simplesmente uma forma de capital projetada para empresas no início de seu ciclo de vida. O capital de risco dá às startups dinheiro para crescer e esperar equidade — em vez de pagamentos de dívidas — em troca, o que permite que as empresas jovens coloquem mais do dinheiro que geram na construção de um negócio sustentável e em escala.
Em seus primeiros anos, o financiamento de risco era fornecido por um número limitado de empresas de capital de risco, comumente chamadas de VCs. Hoje, o número de VCs que fornecem capital de risco cresceu tremendamente.
Na primeira metade de 2021, de fato, mais de US$ 288 bilhões em financiamento de risco global foram investidos em todo o mundo, um número recorde.
Como costumam ocorrer as rodadas de investimento?
Os investidores das startups colocaram mais investimentos em dólares nas rodadas que lideraram neste ano, em comparação com todo o ano de 2020. O mesmo pode ser dito para os investidores de risco, também, na marca do semestre.
Os capitalistas de risco investiram US$ 288 bilhões no primeiro semestre de 2021, um recorde, por Crunchbase. Pelos números: os capitais de risco investiram US$ 140 bilhões em startups com sede nos Estados Unidos na primeira metade de 2021, um recorde, de acordo com a Ernst & Young.
Os capitais de risco venderam US$ 232 bilhões em startups de tecnologia no primeiro semestre de 2021, um recorde, de acordo com a 451 Research (uma unidade da S&P Global Market Intelligence). 410 empresas abriram o capital na Nasdaq no primeiro semestre de 2021, um recorde, parcialmente impulsionado por um número recorde de listagens no SPAC.
A atividade de aquisições no primeiro semestre de 2021 atingiu um recorde, incluindo colossais US$ 126 bilhões para negócios na América do Norte apenas no segundo trimestre, por Preqin. As fusões e aquisições globais no primeiro semestre de 2021 atingiram US$ 2,82 trilhões.