Com grandes oscilações, mas muitos lucros, as criptomoedas chamam a atenção de investidores e movimentando o mercado financeiro.
O mundo está em constante evolução e em relação à Economia não é diferente. Desde o surgimento da primeira moeda no século 7 A.C., tivemos grandes mudanças até a chegada das cédulas que conhecemos.
Nesta evolução do dinheiro pela história, muitas moedas foram criadas — algumas caindo em desuso e outras ganhando força econômica. O dólar é um grande exemplo, sendo usado desde 1776 e utilizado até hoje, adotado mundialmente por conta da influência dos EUA. Agora, a novidade são as moedas digitais, que podem ser o próximo passo para o Mercado Financeiro.
Essas moedas digitais, também chamadas de criptomoedas, têm conquistado um número cada vez maior de investidores pela facilidade de efetuar transações e a possibilidade de grandes ganhos em curto espaço de tempo. Ainda assim, parte do público investidor tem receio com a novidade, pela possibilidade de ser uma moda passageira e também por colocar em dúvida a segurança do investimento.
As criptomoedas são tão recentes assim?
Por mais que muitos digam que a primeira criptomoeda foi o Bitcoin, é preciso dizer que o surgimento das moedas digitais ocorreu no final da década de 1980, quando o programador David Chaum apresentou um artigo que seria o início das criptos.
Em 1990, David criou a DigiCash, que vinha com a intenção de implementar a ideia de criptomoedas, mas não ficou popular como previsto e acabou servindo como base para o Bitcoin — lançada em 2008, dentro de um fórum, onde um usuário chamado Satoshi Nakamoto publicou o arquivo “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”.
A primeira mineração ocorreu algum tempo depois, tendo seu registro em 2009 e aparecendo como a solução perfeita por ser um sistema financeiro alternativo e descentralizado, algo que brilhava aos olhos de muitos americanos devido a falta de confiança que tinham quanto à economia do próprio país, ocasionada pelo colapso imobiliário de 2008.
Neste cenário, tivemos o real início da história de sucesso do Bitcoin, que trazia dois grandes diferenciais: ser uma moeda descentralizada (ou seja, sem vínculos diretos a governo) e com um crescimento acima do normal. Tanto que, atualmente, é a moeda digital mais valiosa, ultrapassando o valor de R$ 360 mil (cotação de 08/11/2021).
Ok, mas cripto é um bom investimento?
Devido ao grande sucesso Bitcoin, diversas outras criptomoedas surgiram, algumas com um bom crescimento, como a Ethereum (ETH), que hoje tem um valor económico superior a R$26 mil (cotação de 08/11/2021), e outras mais tímidas, como a DogeCoin, que já contou com crescimentos de 6000% ao ano, mas ainda vale centavos de dólar.
Apostando em altas estrondosas, a criação de novas moedas digitais segue movimentando muito o mercado, mas também aumenta a incerteza quanto a este tipo de investimento. Só no primeiro semestre de 2021, tivemos o registro de mais de 2 mil novos criptoativos, ultrapassando a marca de 10 mil moedas diferentes.
O cenário dos sonhos para os investidores de cripto é que uma nova moeda digital surja e, após um tempo, comece a valer milhares de dólares, como o caso do próprio Bitcoin. Entretanto, sabemos que o desejado nem sempre é o que a realidade prepara — e é por isso que a cautela é justificada, assim como a esperança de se apostar em um azarão lucrativo.
Esse é o próximo passo
Incertezas surgem em tempos de mudanças, gerando dúvidas se a novidade é algo que dará certo ou não. Quando surgiram as primeiras moedas de dólar, certamente algumas pessoas tiveram desconfianças sobre a segurança que elas poderiam oferecer — e é exatamente isso que acontece nos dias de hoje.
Você até pode se dizer contra o Bitcoin e outras criptomoedas, mas já utiliza dinheiro digital. Isso porque você faz uso de cédulas virtuais quando passa seu cartão, seja de crédito ou débito; quando faz uma transação bancária; quando compra algo pela internet; ou quando faz pagamentos por aproximação.
O caminho agora fica por aumentar a segurança desse tipo de transação virtual, algo que as tecnologias de criptografia, encontradas nas moedas digitais, já oferecem e como um plus temos o fato de não possuírem vínculos com país ou economia em específico, livre para funcionar de forma independente no mundo todo.
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Hoje em dia, o Bitcoin é a moeda que está mais próxima de alcançar este posto, apesar de haver muito caminho a percorrer. Porém, uma coisa é certa: certamente iremos ver uma (ou até mesmo algumas) criptos que serão as reais responsáveis por esta evolução financeira e digital.