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Comitê da Diversidade: por que muitas empresas apostam nisso?

Comitê da Diversidade

Comitê da Diversidade: por que muitas empresas apostam nisso? Somos pessoas diversas, com junções de características que nos tornam únicos. Assim, no mercado de trabalho, apostar em uma equipe que busque a diversidade nos ajuda de várias maneiras estratégicas.

Por exemplo: um time que busque pessoas diferentes e inclua a todos consegue ter mais pontos de vista e opinião sobre um mesmo tópico, o que possibilita criar maneiras mais criativas de solucionar os problemas, inclusive, com a criação de produtos inovadores e que sejam referência dentro do mercado.

Mas incluir no ambiente corporativo pessoas diversas pode ser um desafio para muitas empresas. Segundo uma pesquisa do site Vagas.com, 62% das organizações se sentem perdidas e não possuem nenhum programa para auxiliá-las.

Uma solução nesse caso seria a criação de um Comitê da Diversidade que trabalharia junto com a área de Recursos Humanos, conhecido como o RH.

Eles poderiam ajudar a propor maneiras de abrir espaço para o diferente nas empresas. Além de trazer para a discussão a importância da inclusão dentro das corporações. Confira mais sobre o assunto nos tópicos abaixo!

Diversidade e Inclusão

Esses dois termos andam juntos e se complementam. Enquanto diversidade significa atrair e reter pessoas de diferentes raças, gêneros, orientações sexuais, cultura e habilidades, a inclusão é valorizar esses profissionais diferentes, além de respeitar as diferenças.

O que é um ambiente diversificado e inclusivo?

Um ambiente que valorize a diferença e aposte na contratação de pessoas diversas, respeitando as características de cada um, além de valorizá-las é chamado de ambiente diversificado.

Um ambiente inclusivo é aquele que busca criar métodos e soluções para acolher e atrair pessoas diversas. Além disso, é um ambiente que garante que todos os colaboradores serão tratados da mesma forma, tendo oportunidades iguais de crescimento profissional, de acordo com o mérito de cada profissional.

Segundo a Tree Diversidade há três pilares para a inclusão profissional, sendo eles: espera, reflexo e respeito.

A espera significa que o ambiente de trabalho foi preparado para receber pessoas diversas, por exemplo, empresas que possuem rampas, piso tátil, elevadores, e toda uma estrutura para receber pessoas com deficiências (PcD).

A reflexão vem no sentido das pessoas se verem refletidas no ambiente de trabalho, ou seja, com as necessidades de cada um sendo atendidas.

E por fim, o respeito, quando a pessoa possui espaço para se expressar e é ouvida, tendo sua opinião considerada, mesmo que seja algo que quebre um paradigma.

Benefícios de um Comitê da Diversidade

Como dito anteriormente uma empresa que invista na diversidade conseguirá ter mais opiniões e pontos de vista sobre o mesmo tópico, tendo assim mais chances de conseguir resolver um problema ou apresentar soluções criativas. Com isso, a empresa se torna mais competitiva no mercado econômico.

Outro ponto positivo de se criar um Comitê da Diversidade é o social. Uma empresa que contrata e promove um ambiente profissional igual para os seus colaboradores, está ajudando a construir uma sociedade mais inclusiva.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, no Brasil, existem aproximadamente 45 milhões de PcDs, destes apenas 0,84% estão no mercado de trabalho formal. Um número pequeno, mas conforme as empresas aderirem ao Comitê de Diversidade, ele tende a aumentar.

Outro fator que tem feito diversas marcas a adotarem um ambiente mais inclusivo é a intenção de melhorar sua employer brand, ou seja, sua marca. Se tornando assim uma empresa mais bem vista no mercado.

Uma marca diversa também é mais atrativa para os novos colaboradores e a retenção de talentos se torna mais fácil, pois o ambiente será um lugar respeitoso e aberto para todos.

Pesquisas também demonstram que ambientes mais diversos também se tornam mais produtivos e com melhor custo benefício. Com a diminuição de conflitos e falta de respeito, há menores riscos de brigas e demissões, além dos funcionários ficarem mais felizes e renderem mais.

Como criar um Comitê da Diversidade?

O Comitê da Diversidade junto com o Rh são responsáveis por planejar ações que visam criar um ambiente diversificado e inclusivo, monitorando e gerenciando os planos e criando estratégias para a contratação e retenção de talentos diversificados.

A criação de um comitê exige planejamento e preparação, tendo em vista que esse é um projeto de longo prazo. Confira o passo-a-passo:

1.   Tenha uma liderança engajada no projeto

Os embaixadores da diversidade, como são conhecidos os líderes envolvidos na ação, são responsáveis por implantar e fazer a manutenção de atividades que busquem tornar o ambiente diverso.

Quem já fez algum curso de gestão de pessoas online pode até ter facilidade para lidar com esse tipo de atividade.

Os líderes devem ser pessoas da empresa, inclusive o CEO, e deverão dar o exemplo para a inclusão de todos os colaboradores no projeto.

2.   Crie programas

Faça o planejamento de programas que busquem a inclusão de pessoas diversas na empresa. Essas ações devem estar ligadas aos valores da empresa e devem ser de fácil implementação.

Assim, com planejamento e análises será possível criar diversos programas para tornar a sua empresa diversa e inclusiva.

3.   Escolha um responsável

Essa pessoa deverá acompanhar e analisar o processo, por isso é fundamental escolher alguém que possa atuar como um promotor do assunto.

Além disso, espera-se que essa pessoa tenha comprometimento e responsabilidade, atitudes necessárias para uma boa execução do projeto.

4.   Tenha métricas

Elas são indispensáveis para um bom funcionamento da empresa e do Comitê. Você pode considerar os índices de turnover, promoções, salários e o desempenho dos funcionários. Esses dados irão dizer se será necessário mais investimentos, treinamentos ou recrutamento para a sua empresa.

A diversidade e a inclusão se tornam os pilares de empresas que buscam um ambiente mais competitivo economicamente, e de organizações que buscam um ambiente mais plural, ouvindo e respeitando diferenças de vivências, características ou opiniões diversas.