Quem tem algum contato com o mundo do vaping com certeza já ouviu falar em coil.
Essa pequena peça, também conhecida como resistência ou bobina, é parte fundamental para o funcionamento dos cigarros eletrônicos e, em boa parte dos dispositivos, ela pode ser substituída para personalizar a quantidade, intensidade e temperatura do vapor.
Essa possibilidade de fazer modificações nos aparelhos é uma das características mais atrativas dos vapes, junto ao excelente custo benefício e ao fato do hábito ser menos prejudicial à saúde do que o tabagismo.
Entretanto, para fazer uma boa escolha de coils, é preciso saber alguns detalhes sobre como as peças funcionam, quais tipos disponíveis no mercado e qual efeito cada uma delas produz.
Pensando nisso, preparamos um guia com tudo o que você precisa saber sobre as coils e também separamos algumas dicas que te ajudarão a escolher a sua preferida e obter uma excelente experiência.
Confira a seguir!
O que é uma coil?
A coil ou bobina é a parte do vape responsável por aquecer o juice – líquido com sabor utilizado para a vaporização – a altas temperaturas, produzindo assim o vapor que será tragado.
Seu tamanho costuma ser pequeno e o formato lembra o de uma mola. A peça deve ser manuseada com cuidado, mas sua troca é super simples, basta seguir as orientações do fabricante de cada cigarro eletrônico para que tudo corra bem.
Como existem muitos tipos de coil no mercado, a dica é prestar atenção para adquirir aquelas que sejam compatíveis com o aparelho que você tem, evitando, assim, usos incorretos, que podem comprometer a experiência e até mesmo causar quebras.
Essa dica vale também para a hora da compra do vape, para que você não se surpreenda depois ao tentar utilizar uma coil que produza o efeito desejado, mas não funcione com seu dispositivo.
Outra característica que deve ser observada são os ohms (Ω), usadas para medir a resistência. Lembre-se que essa é uma grandeza inversamente proporcional, ou seja, quanto menor a quantidade de ohms, maior a potência, e vice versa.
Por essa razão, encontramos coil ohm e sub-ohm, que são diferenciadas por seus valores e têm usos distintos.
Enquanto as coils sub-ohm (com valor inferior a 0.5Ω), produzem vapores densos e quentes, as com valor mais alto têm vaporização mais discreta e em menores temperaturas.
Cada aparelho tem uma indicação sobre a resistência suportada e o tipo de juice utilizado também pode influenciar na escolha, já que líquidos freebase podem ser vaporizados com coils sub-ohm, mas sais de nicotina necessitam de maior resistência.
Tipos de coil
Basicamente, existem seis tipos de coil e a principal diferença entre elas é a sua composição, que interfere diretamente no funcionamento e na experiência que são capazes de entregar.
São elas:
Coil padrão – esse tipo de bobina consiste em um fio enrolado em uma espiral, com duas partes retas para o encaixe.
Para a melhor visualização, você pode pensar em uma resistência de chuveiro elétrico, que é bem similar à coil simples, como o modelo também é chamado.
É comum utilizarmos a coil padrão em aparelhos com menor potência, pois vapes maiores exigem bobinas mais elaboradas.
Com relação à experiência, quem opta pela coil simples tem como resultado um vapor suave, sem nuvens tão espessas e duradouras.
Coil micro ou nano – se a coil simples é pequena, essa opção é ainda menor!
Por conta de seu tamanho reduzido, as coils micro ou nano são indicadas para vapers iniciantes, que ainda estão se acostumando com os vapores e desejam algo menos intenso.
Sua maior vantagem é o rápido aquecimento, também proporcionado pelo tamanho da peça.
Coils paralelas – as coils paralelas são formadas por dois fios: um mais grosso e um mais fino.
Enquanto o primeiro é enrolado em si mesmo, o segundo é disposto de forma a se fundir com espaços entre as voltas formadas pelo fio grosso, criando uma resistência maior à passagem de energia elétrica fornecida pela bateria do vape.
Por conta dessa resistência, o resultado é uma temperatura mais alta e, consequentemente, vapor mais denso, sabor e aroma intensificados.
Coil twisted – também conhecida como trançada, a coil twisted tem dois fios grossos que são entrelaçados entre si e, depois disso, enrolados para formar a espiral que caracteriza a maior parte das resistências.
Por ter muito metal em sua composição, o modelo pode chegar a temperaturas ainda mais altas, resultando em um vapor muito mais denso do que o oferecido pelos tipos de coil acima citados.
Clapton coil – reconhecer a clapton coil é muito simples já que o modelo tem formato achatado, enquanto os demais costumam ser alongados.
Essa bobina é formada por um fio fino, enrolado em si mesmo diversas vezes até formar um tubo, que é envolvido por outra espiral.
Novamente, a grande quantidade de metal na composição da coil proporciona calor e vapor intensos, sendo a peça indicada para aparelhos mais potentes.
Coils híbridas – oito fios pequenos trançados e enrolados em formato de espiral formam a coil híbrida.
Sem grande espaço entre os fios, o aquecimento atinge níveis maiores, fazendo com que o modelo seja um dos mais populares entre quem busca altas temperaturas na hora de fazer vapor.
Além disso, o formato também permite reduzir a quantidade de rejeitos que podem ser produzidos com o aquecimento do juice, deixando a experiência ainda mais prazerosa e saborosa.
Resumo: o que avaliar na hora da compra?
Quando falamos de vaping falamos também sobre diferentes gostos pessoais, então a melhor escolha para uma pessoa pode não suprir as necessidades da outra e assim por diante.
No entanto, em todos os casos, existem dicas cruciais para fazer uma boa escolha e aqui está o que você precisa avaliar antes de trocar a coil de seu vape:
- Compatibilidade com o aparelho;
- Tamanho da bobina;
- Quantidade de ohms;
- Vapor mais ou menos intenso;
- Preço.
Por fim, como sempre, vale a dica de apenas adquirir vapes, juices, coils e outros acessórios com lojas de confiança, evitando assim maiores problemas para o bolso e para a saúde.