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A importância da nutricionista infantil no desenvolvimento do bebê

Antes de mais nada, você já parou para pensar na importância da nutricionista infantil no desenvolvimento do bebê? Que tal saber a importância e papel desse profissional na promoção de saúde, desenvolvimento e hábitos alimentares corretos na alimentação infantil? A introdução alimentar, para quem vê de fora, parece simples. Mas, somente os pais, sabem do grande desafio que é!

O trabalho do nutricionista na saúde da criança se dá a partir do cuidado da alimentação da mãe antes mesmo de ganhar o bebê. O estímulo a hábitos alimentares saudáveis e a manutenção de um peso correto, possibilitam um risco menor de carências nutricionais e o afastamento de doenças associadas à alimentação ao longo do período de gestação. 

A importância da nutricionista infantil no desenvolvimento do bebê
Fonte da imagem: pixabay

Depois da gestação, o nutricionista realiza um acompanhamento da mãe e filho, proporcionando e estimulando o aleitamento materno – fase essencial por diversos benefícios ao sistema imunológico, metabólico e digestivo do bebê, além de ser muito benéfico à saúde da mãe.

No período da introdução alimentar, o nutricionista tem um papel essencial de orientar e avaliar com prontidão essa fase tão especial. A orientação especializada do nutricionista nas primeiras experiências com os alimentos, avanço de textura e consistência, adequação de acordo com a necessidade, inserção de todos os grupos alimentares vai proporcionar a construção de hábitos que tanto o bebê quanto a família irão levar para a vida. 

Durante o crescimento e com as atividades rotineiras, as necessidades calóricas e nutricionais, preferências e rotina são adaptadas, ou seja, o nutricionista influencia, de maneira indireta, no dia-a-dia de todos, ajudando no planejamento de compra e do cardápio, instruindo conforme a demanda de saúde, fatores socioculturais individualizados de cada família.

A introdução alimentar é um assunto sério! Se você se dedica para que seu filho tenha uma alimentação adequada, saiba que essa é uma causa legítima. Não escute quem te julga como fresco ou exagerado. Ao invés disso, conte sobre as orientações dadas que trago nesse post.

A gestação: o início da nutrição infantil

A nutrição infantil já começa logo no ventre materno. Quando a mãe cuida bem da sua alimentação, fica mais simples cuidar da saúde da criança.

Entretanto, uma grávida com a alimentação inadequada oferece ao bebê risco de nascer com peso baixo. Também ampliam as possibilidades de o bebê sofrer por complicações na sua fase de crescimento.

Ademais, a ausência de nutrientes ainda na gestação pode causar problemas de má formação, como a anencefalia.

A amamentação

O alimento exclusivo do bebê, deve ser o leite materno, até os seis meses de vida. É através da amamentação que o bebê ganha não apenas nutrientes necessários ao seu crescimento, mas também forma o sistema imunológico.

O leite materno também tem um papel importante que é o de ajudar na prevenção de diversos tipos de alergias alimentares. Algumas delas, além de se manifestar na infância, se manifestam em qualquer idade.

A introdução alimentar

A partir dos 6 meses de idade até os 12, o bebê descobre o gostoso mundo dos alimentos.

Pequenas porções de legumes, frutas e outros alimentos já podem ser ingeridos pela criança.

Uma boa sugestão: não triture muito os alimentos de uma maneira que fiquem irreconhecíveis. Permita que seu bebê sinta não apenas o gosto, mas também a textura e o cheiro dos alimentos!

Também sugiro que não seja usado nem açúcar e nem sal no momento de preparar o alimento.

Além disso, derivados do leite também não são indicados para consumo nessa faixa etária.

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1 – Entre 1 e 2 anos

Nesse período, a criança já deve estar familiarizada com os gostos e texturas dos alimentos. Isso quer dizer que está pronto para se alimentar com a comida da família!

O sal já pode ser usado – nada que seja exagerado – porém, o açúcar ainda deve ser evitado na mesa. A amamentação é indicada até os dois anos de idade como alimento complementar. Logo, se for benéfico para o filho e a mãe, será melhor ainda.

É uma hora importante para a família revisar o cardápio. Não se esqueça que a criança aprende mais com exemplos do que com falas. O que você come é aquilo que você deseja que seu filho coma?

2 – Entre 2 e 8 anos

Agora, o desafio será criar uma rotina alimentar que seja saudável para a criança. Os alimentos que não são aceitos facilmente devem ser oferecidos de formas diferentes, quantidade e cortes.

Siga oferecendo três refeições por dia principais: café da manhã, almoço e jantar.

Disponibilize um lanche entre elas, mantendo sempre um intervalo de duas horas. Para proporcionar uma rotina mais saudável, como sobremesa do almoço e jantar, ofereça frutas.

Nessa idade, a criança já pode auxiliar na cozinha. Faz muito bem cozinhar com as crianças, de certa forma isso dá um incentivo para a alimentação adequada, entre outros benefícios.

3 – Dos 8 aos 12 anos

Nessa faixa etária se aplica as mesmas regras anteriores. Porém, agora, a criança é maior e mais independente. Dessa forma, ela pode ter uma maior responsabilidade sobre a própria comida.

Para que isso aconteça, você pode envolvê-la no preparo, e também pedir ajuda para planejar as refeições. Ensine que é importante que tenha uma fonte de carboidrato, gordura e proteína, e deixa que ela escolha quais alimentos suprirão tais necessidades.

Deu para notar como a nutrição é parte fundamental na vida das pessoas e vai além do momento de comer? Quando esses hábitos começam dentro de casa, as chances de a criança viver uma vida saudável aumentam muito.

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