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Aplicação de vasinhos: 6 perguntas e respostas

Se você tem dúvidas sobre aplicação de vasinhos. Leia esse post, vamos esclarecê-las.

Aplicação de vasinhos dói?

O estímulo doloroso sentido durante as aplicações depende de 4 fatores:

  • do componente emocional trazido por cada um em relação às agulhas, injeções e tratamentos prévios dos vasinhos;
  • da experiência, precisão, calma e sensibilidade do cirurgião vascular ao realizar o procedimento;
  • à picadinha da agulha propriamente dita;
  • ao ardor do líquido ao ser injetado.

Falar que a aplicação de vasinhos não é doloroso é mentira, mas o pequeno incômodo é compensado com a melhora estética e sintomática obtida.

Veja também: o que é anemia e como tratar.

Os vasinhos vão voltar?

Quando uma região da pele onde tem vasinhos é tratada, o que se adquiri é uma secagem daqueles vasos que foram injetados com a substância esclerosante. Contudo, a grande parte dos vasinhos deságua em uma veia maior que também está insuficiente.

Deste modo, é importante que se trate essa região de modo mais amplo tentando remover o que chamamos de veias nutridoras, aqueles vasos que são os geradores de vasinhos. Isso pode ser realizado com a própria aplicação de vasinhos tradicional, por cirurgia de microvarizes, ou com a aplicação de varizes com espuma ou qualquer outra modalidade de tratamento cirúrgico. Caso o tratamento das veias varicosas nutridoras seja negligenciado ou se outros pontos de refluxo aparecerem ao longo do tempo, outros vasinhos aparecerão. Alguns deles até muito perto dos que foram tratados, dando a sensação de que são os mesmos. Um aspecto importante que deve ser sempre lembrado em relação aos vasinhos e as varizes é que o tratamento não os cura, e sim os controla.

Qual a diferença entre a aplicação de varizes com espuma e aplicação com glicose?

A glicose é um produto esclerosante. Quando utilizado na aplicação de vasinhos provoca uma irritação e desidrata as células da parede interna da veia. Isso acarreta a obstrução do vaso.

A espuma é formada pela transformação de uma substância líquida em uma emulsão espumosa, quando sacudida com ar por meio de duas seringas.

Enquanto a glicose, ao adentrar na veia, sofrerá algum grau de diluição, a espuma, por ser mais densa, “empurra” o sangue da veia. Isso aumenta o contato da substância com a parede do vaso, aumentando o poder de secar a veia. A substância é utilizada em diversas concentrações. Quando mais concentrada, mais fácil ficará de secar as varizes maiores.

A melhor aplicação para a espuma é o tratamento de veias maiores, mas também pode ser utilizada na aplicação de vasinhos. A escolha de uma técnica ou outra é de caráter técnico e determina pelo especialista.

Os vasinhos que secarem vão fazer falta na circulação?

Os vasinhos são veias de muito pequeno diâmetro, além de doentes. A quantidade de sangue que passa por esses vasinhos é extremamente pequena. O sangue também circula de forma lenta. Contudo, a remoção desses com a aplicação de vasinhos não provocará nenhum prejuízo a circulação. Pelo contrário, auxilia a drenagem venosa daquela área afetada. Em casos mais graves, vasinhos muito dilatados e que não são tratados podem até sangrar e levar a geração de úlceras venosas.

Os vasinhos desaparecem logo após a aplicação?

O efeito imediato, gráfico dos vasinhos sumindo acontece porque o líquido ou a espuma “empurra” o sangue fazendo com que as telangiectasias clareiem. Mas esse não é o resultado final da aplicação nos vasos.

Depois de alguns segundos, o sangue toma novamente aquele conteúdo vascular, fazendo com que o aglomerado das pequenas veias se tornem ainda mais vermelho. Mas, isso é o que esperamos. O sangue se mistura a substância esclerosante que “bate” na parede do vaso, o que causa um processo inflamatório local. Isso sim leva ao sumiço dos vasos; e acontece no período de alguns dias depois de ter feito a aplicação nos vasos.

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