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Planos de saúde privados: entenda os principais problemas

Mais de 13 mil reclamações por mês de planos de saúdes: entenda os principais problemas para beneficiários.

Você sabe o que é Sistema de Saúde Suplementar? Por ter um nome diferente, muitos não reconhecem, mas esse termo se refere aos convênios e planos de saúde privados que milhares de brasileiros usufruem.

Esse sistema é regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e é composto por operadoras, profissionais e beneficiários. Os planos de saúde surgiram por volta dos anos 50 no Brasil e, desde então, tornaram-se prioridade dos brasileiros.

Desde o seu surgimento, os planos de saúde avançaram de forma surpreendente, tiveram uma baixa na crise de 2014 e depois voltaram a crescer. O motivo para tanta adesão é simples: embora o SUS (Sistema Único de Saúde) seja um sistema muito importante para o país e tenha diversas benfeitorias ao povo, não recebe investimentos o suficiente para atender toda a população – que são milhões de pessoas.

Por isso, não depender do SUS é um grande desejo de alguns brasileiros, uma maneira de garantir mais qualidade de vida e saúde para as pessoas. No entanto, esse sistema privado também apresenta diversos problemas.

Planos de saúde privados
imagem: pixabay.com

Em alguns casos chega a ser considerado caótico. Segundo o último relatório da ANS, o Sistema de Saúde Suplementar recebeu mais de 13 mil reclamações em novembro de 2020, cerca de 411 por dia.

Dentre os principais motivos da indignação do povo estão os valores e altas taxas de reajuste – ainda mais em meio a um ano de pandemia em que a crise e o desemprego se instaurou na sociedade.

Mas, estes não são os únicos problemas das operadoras e planos de saúde. A seguir, indicaremos as principais queixas da população para que você entenda o que procurar quando for contratar um convênio individual, familiar ou empresarial.

A saúde é uma prioridade do povo e também deveria ser das operadoras de saúde e médicos – os quais priorizam, muitas vezes, apenas a lucratividade. Confira!

Quais as maiores dificuldades dos beneficiários com os convênios?

Os planos de saúde surgiram no Brasil por volta dos anos 50 e desde então, se tornaram uma das grandes prioridades dos brasileiros. Embora o SUS tenha suas grandes contribuições para a saúde pública no país, o sistema não comporta uma população tão grande.

Por isso, quem tem condições de pagar por um plano de saúde em Brasília, assim o faz para garantir mais qualidade de vida e fácil acesso às assistências médicas. Para muitos, é uma necessidade – a grande prioridade dentro do orçamento.

No entanto, hoje em dia, as operadoras dos convênios médicos também apresentam alguns problemas que deixam seus beneficiários insatisfeitos. O número de reclamações é alto e cresce a cada dia.

Elas mostram que o setor de planos de saúde privados também é problemático e, diversas vezes, causa transtornos justo em momentos que o beneficiário mais precisa.

Confira algumas das queixas mais frequentes sobre os planos de saúde. Veja bem, o intuito deste conteúdo é alertar a população e não encorajá-la a deixar de contratar estes serviços.

Sabemos como eles são importantes, então, as pessoas devem buscar por operadoras qualificadas, éticas e com boas referências – o que não quer dizer que são as mais custosas – para não passar por estas situações.

Confira as queixas e fique de olho ao contratar estes serviços!

Reajustes abusivos 

Uma das principais questões dos beneficiários com os planos de saúde são os reajustes abusivos. As operadoras aumentam os valores dos convênios baseado em uma taxa de anuidade e uma de faixa etária.

O reajuste anual é comum, desde que seja com taxas coerentes, dado que de um ano para o outro, o preço de vários equipamentos, fornecedores e materiais podem mudar.

O que mais incomoda os beneficiários é a taxa de reajuste por faixa etária. Com o passar dos anos, os convênios ficam mais caros, isso porque – segundo eles – os custos com pessoas mais velhas são maiores que com jovens.

Essa cobrança não é ilegal ou anti ética, o problema é quando esse reajuste é abusivo, de mais de 60% do valor anterior. O Sistema Tribunal de Justiça (STJ) indica que o reajuste etário cobrado de quem tem 59 anos ou mais, por exemplo, só é permitido se estiver previsto em contrato.

Também deve estar de acordo com as regras da ANS e não ser fixado de forma desarrazoada ou aleatória. Então, o ideal é que as pessoas prestem bastante atenção ao assinar contratos e caso enfrente problemas com reajustes abusivos, pode levar a questão à justiça.

Quando a operadora não cumpre as orientações citadas, o valor é readequado. 

Negação de atendimentos específicos 

Outro problema comum é que as operadoras costumam negar ou adiar alguns tipos de atendimentos, como não autorizar a realização de determinados exames, cirurgias ou outros procedimentos que são mais custosos.

Essa recusa sem motivos aparentes ou convincentes é um descaso com o beneficiário, ainda mais quando o atendimento está previsto no contrato do paciente.

De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), nestes casos, os beneficiários podem e devem buscar uma indenização por dano moral. Como o atendimento está previsto em contrato, é obrigação da operadora aprová-lo sem maiores transtornos. 

Recusa de idosos nos planos de saúde

É fato que os idosos requerem mais cuidados com a saúde, no entanto, visando os custos e lucratividade, muitas operadoras negam pessoas com mais idade nos planos. Ao contrário do que muitos imaginam, isso não é comum, é uma prática ilegal.

Os planos de saúde não podem negar a adesão de idosos a seus planos, é uma prática abusiva proibida por algumas leis, como a do Código de Defesa do Consumidor, o art. 14 da Lei nº 9.656/98 que proíbe expressamente a recusa em razão da idade do consumidor ou da condição de pessoa com deficiência.

Esses são alguns dos problemas mais citados entre as reclamações dos consumidores, além da rescisão contratual infundada por parte das operadoras, mudança de hospitais credenciados (que só pode ser feita se for substituído por outro com a mesma qualidade), atendimento de baixa qualidade, entre outros.

Confira artigo sobre: Como combater a Ansiedade

O ideal é contar com operadoras e planos de saúde de qualidade, regionais e com boas referências. Há dezenas de opções e não apenas aquelas marcas mais conhecidas – vale a pena gastar mais tempo estudando e pesquisando sobre essas alternativas para não ter transtornos no futuro.

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